Joana (Parte Final), por Márcia Medeiros
- medeirosmarciamari
- 6 de mai.
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Depois de percorrer certa distância por aquela estrada no interior da fazenda, chegaram a uma clareira recém-aberta no meio da mata. Era perceptível que tudo aquilo era fruto de atividade recente: ainda havia algumas árvores caídas, esperando o momento em que as motosserras lhes dariam o primeiro corte para içá-las sobre os caminhões que as levariam até a madeireira da cidade (também pertencente à família Pedroso), onde se transformariam em tábuas vendidas a preço de ouro. Afinal, todos sabiam que a Madeireira Flor do Acre só vendia coisa de primeira.